19 de maio de 2025 – Uma descoberta que está movimentando o mundo da astronomia foi anunciada recentemente: pela primeira vez, o Telescópio Espacial James Webb (JWST) confirmou a presença de gelo de água cristalino em um sistema planetário distante, a 155 anos-luz da Terra. A estrela em questão é a HD 181327, semelhante ao nosso Sol, e esse achado pode ser um passo gigante na busca por condições que permitam vida fora do nosso planeta. A notícia, publicada originalmente no dia 14 de maio de 2025, ainda está repercutindo e ganhando destaque em redes sociais, como um post do perfil @SigaGazetaBR no X, que no dia 18 de maio destacou: “Inédito! NASA Detecta Gelo Fora do Sistema Solar pela Primeira Vez”. Vamos mergulhar nos detalhes dessa descoberta fascinante!
Um Marco na Exploração Espacial
A estrela HD 181327 tem cerca de 23 milhões de anos – bem jovem se comparada aos 4,6 bilhões de anos do nosso Sol. Ao seu redor, existe um disco de detritos, uma espécie de “cinturão” feito de poeira, rochas e gelo, parecido com o Cinturão de Kuiper que temos no nosso sistema solar. Foi nesse disco que o James Webb, usando seu instrumento especial de infravermelho, encontrou o gelo de água em forma sólida, algo nunca visto antes fora do nosso sistema. A descoberta foi publicada na revista Nature no dia 14 de maio de 2025 e, desde então, tem gerado grande interesse entre cientistas e entusiastas do espaço.

Onde Está o Gelo?
Os cientistas descobriram que o gelo está mais concentrado nas partes mais frias e distantes da estrela. Para se ter uma ideia, a distância é medida em unidades astronômicas (au) – 1 au é a distância média entre a Terra e o Sol, cerca de 150 milhões de quilômetros. Nas regiões entre 85 e 90 au, o gelo representa apenas 0,1% do material. Mas, entre 105 e 120 au, a quantidade de gelo sobe para 21%! Isso acontece porque, mais longe da estrela, as temperaturas são baixas o suficiente para manter a água congelada, enquanto mais perto, a radiação a transforma em vapor.
Por que Isso é Tão Importante?
Água é essencial para a vida como a conhecemos. Encontrar gelo em um sistema planetário distante sugere que os ingredientes para formar planetas habitáveis podem estar espalhados pelo universo. “Essa descoberta nos ajuda a entender como planetas como a Terra, com oceanos e vida, podem se formar em outros lugares”, explica Christine Chen, uma das pesquisadoras envolvidas no estudo, em entrevista à NASA. O disco de detritos ao redor da HD 181327 é um lugar onde novos planetas podem estar nascendo, e o gelo de água é um dos blocos de construção para isso.
Como Foi Feita a Descoberta?
O Telescópio Espacial James Webb usou um instrumento chamado NIRSpec para analisar a luz refletida pelo disco de detritos. Eles encontraram sinais claros de gelo de água cristalino, como uma absorção específica na faixa de 3 micrometros e um pico especial a 3,1 micrometros. Esses sinais são como uma “impressão digital” que confirma a presença de gelo sólido, parecido com o que vemos nos anéis de Saturno. Essa é a primeira vez que o gelo de água em forma sólida foi detectado fora do nosso sistema solar, embora vapor d’água já tenha sido encontrado em outros sistemas anteriormente.
Repercussão e o que Vem por Aí?
A descoberta, anunciada no dia 14 de maio, ainda está fresca e continua gerandoeditando manchetes. No dia 18 de maio, o perfil @SigaGazetaBR no X compartilhou a notícia, destacando a importância do achado: “Inédito! NASA Detecta Gelo Fora do Sistema Solar pela Primeira Vez”. A repercussão mostra o quanto essa descoberta tem potencial para inspirar o público. Os cientistas agora planejam estudar outros sistemas estelares para ver se o gelo de água é comum no universo. O James Webb está abrindo novas portas para entendermos como os planetas se formam e se outros mundos podem abrigar vida. Fique ligado para mais novidades sobre essa incrível jornada pelo espaço!
Fonte: NASA Science, Nature
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